FAB leva para comunidades da Amazônia cuidados de saúde essenciais

  • 27/06/2025
(Foto: Reprodução)
Em 8 dias, a missão, que percorre o interior da Amazônia, realizou 37 mil atendimentos. Força Aérea Brasileira leva para comunidades da Amazônia cuidados de saúde essenciais No Norte do Brasil, a Força Aérea está levando para comunidades da Amazônia alguns cuidados de saúde essenciais. A dona de casa Aldenise Rodrigues saiu bem cedo de uma comunidade ribeirinha para a primeira consulta com um ginecologista. O hospital itinerante está montado sobre balsas na orla de Breves, na Ilha do Marajó. Aldenise: Nunca tive a oportunidade. E hoje chegou o dia. Eu sou mãe de 12 filhos. Repórter: Nunca fez um pré-natal? Aldenise: Nunca fiz um pré-natal. Em Breves, os serviços de saúde são escassos. Muita gente tem dificuldade para conseguir consulta com especialista. Algumas comunidades estão a 17 horas de barco da sede do município. Luzia Rodrigues, dona de casa: Eu caí e não consigo enxergar desse lado aqui. Repórter: É difícil conseguir consulta? Luiza: É, porque é mais particular que tem. A ação da FAB reúne cerca de 400 profissionais e conta com o apoio da ONG Voluntários do Sertão e da Fiocruz – que atua na detecção precoce do câncer de colo de útero. “A gente identifica, entrega o resultado do teste e ela já faz o tratamento, que é um minuto a realização desse tratamento. Em seis meses, a gente pode revisitar essa mulher para ver se tudo foi eliminado”, diz a pesquisadora da Fiocruz Ana Ribeiro. FAB leva para comunidades da Amazônia cuidados de saúde essenciais Jornal Nacional/ Reprodução Em 8 dias, a missão, que percorre o interior da Amazônia, realizou 37 mil atendimentos. “Nós selecionamos 14 especialidades, desde as mais simples até as mais complexas. Por exemplo, a especialidade de neurologia, muitos nunca tiveram acesso a essa especialidade. Está sendo uma coisa inédita nessas populações ribeirinhas carentes”, afirma o major-brigadeiro José Virgílio Guedes de Avellar, comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional. A dona de casa Elaine Lima levou o filho Rômulo, que é autista, para a primeira consulta presencial com uma neuropediatra: “A gente não tem condições financeiras, e em Breves não tem essa especialidade. Então, quando eu soube, eu vim praticamente enfrentando fila, sol, chuva, tudo, porque é necessário”.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/06/27/fab-leva-para-comunidades-da-amazonia-cuidados-de-saude-essenciais.ghtml


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