Juiz de Fora: 175 anos de diversidade cultural e artística
Manchester Mineira abriga museus, teatros, galerias, escolas de arte e música e casas noturnas Juiz de Fora ao longo dos anos se desenvolveu em vários segmentos e se tornou uma referência quando o assunto é cultura e arte. Lar dos mais belos museus e teatros, é palco de grandes eventos que ajudam a levar o nome da cidade para o mundo. É tão rica culturalmente que pode ter a sua história contada através dos seus inúmeros patrimônios.
Viva Juiz de Fora
Um dos símbolos que marcam a cidade é o Cine-Theatro. Inaugurado em 1929, o teatro tem influências clássicas em seu interior e art déco na fachada, é tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pertence a Universidade Federal de Juiz de Fora desde 1994. O teatro inicialmente foi um espaço de exibição de filmes e eventos cultuais, como óperas e concertos. Atualmente vinculado à Pró-Reitoria de Cultura, eles desenvolvem projetos democratizando o acesso do público a esse espaço e valorizando produtores locais, que queiram apresentar sua arte no palco do Cine-Theatro Central.
Juiz de Fora abriga um símbolo da memória do Brasil, o primeiro museu de Minas Gerais, Museu Mariano Procópio. Começou em 1915 como um museu particular do colecionador Alfredo Ferreira Lage, com acervos artísticos, históricos e de ciências naturais. O museu leva o nome do comendador Mariano Procópio Ferreira Lage, pai de Alfredo e engenheiro responsável pela construção da Estrada União Indústria, marco para o surgimento de Juiz de Fora.
O Museu Mariano Procópio tem um conjunto arquitetônico que compreende dois edifícios: Villa Ferreira Lage e o Prédio Mariano Procópio. A Villa, construída entre 1856 e 1861, recebeu Dom Pedro II em sua segunda passagem por Juiz de Fora e o Prédio Mariano Procópio, inaugurado em 1922, abriga um acervo do século XIX e início do século XX, com esculturas, quadros, peças, história natural, joias e medalhas e documentos históricos.
Outros museus importantes fazem parte do cenário cultural e artístico de Juiz de Fora. O MAMM, o Museu de Arte Murilo Mendes foi inaugurado em 20 de dezembro de 2005, com acervos bibliográficos, documentais e de artes visuais do escritor Murilo Mendes, doados pela viúva Maria da Saudade Cortesão Mendes à Universidade Federal de Juiz de Fora. Próximo ao MAMM, na rua Benjamin Constant, está o Memorial da República Presidente Itamar Franco. Uma oportunidade de conhecer a história do ex-presidente Itamar Franco, em um acervo doado pelo próprio, que revela sua importância para a história política do país.
Quem aprecia boas peças de teatro não pode deixar de conhecer o Fórum da Cultura. Palco do Grupo Divulgação, a companhia tem mais de 50 anos de história e é uma das mais antigas em atividade no Brasil, com uma rica história de produção teatral. Além disso, o Fórum da Cultura, que também pertencia a Universidade Federal de Juiz de Fora, é um espaço que possibilita o contato da população também com mostras em artes plásticas e música.
Viva Juiz de Fora
Juiz de Fora consegue ir além: a cultura e arte dominam as ruas da cidade. Performances de rap, breakdance e grafite mostram que são uma poderosa ferramenta de resistência, identidade e voz para as periferias. Para quem quiser conhecer, toda sexta acontece a Batalha do Bandeirantes, na praça do bairro Bandeirantes, uma das maiores batalhas de MC de Juiz de Fora e região e quem aprecia o grafite, encontra a arte pelos pontos de ônibus e embaixo do viaduto Hélio Fádel, onde acontecem encontros do movimento hip hop da cidade.FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/viva-juiz-de-fora/noticia/2025/06/02/juiz-de-fora-175-anos-de-diversidade-cultural-e-artistica.ghtml