Justiça determina a liberação total da Refinaria de Manguinhos e a realização de perícia técnica

  • 27/10/2025
(Foto: Reprodução)
Sede da Refit, em Benfica, na Zona Norte do Rio Divulgação/Receita Federal Uma decisão da Sexta Câmara de Direito Privado liberou nesta segunda-feira (27) o funcionamento completo da Refinaria de Manguinhos (Refit), na zona norte do Rio de Janeiro. A refinaria passa por um processo de recuperação judicial e a justiça argumentou que a retenção de insumos pode comprometê-lo. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) já tinha desinterditado parcialmente a refinaria no sábado (25), após ela comprovar que atendeu 10 dos 11 pedidos feitos pelo órgão quando houve a vistoria que resultou na interdição, no fim de setembro, em uma operação conjunta com a Receita Federal. Entre as instalações liberadas na ocasião estavam as áreas de movimentação, tancagem, expedição e carregamento de produtos. Na decisão desta segunda fica autorizado o funcionamento total da unidade industrial, mas terá que ser realizada com urgência uma perícia técnica multidisciplinar, que avalie as condições de operação, segurança, e o cumprimento das exigências fiscais e regulatórias. O laudo deverá ser entregue em 5 dias, sob pena de interrupção das operações. A decisão também ressalta que a liberação não retira a responsabilidade de fiscalização da ANP nem da Receita Federal do Brasil — os órgãos seguem com competência de controle e inspeção, inclusive quanto à qualidade dos combustíveis, segurança operacional e obrigações tributárias. A refinaria foi interditada em operação conjunta da ANP e da Receita no fim de setembro, sob suspeita de irregularidades. O diretor-geral da ANP, Artur Watt Net disse que não havia evidências de que a refinaria efetuava, efetivamente, refino de combustível. A agência afirmou que tinha constatado as seguintes irregularidades: Descumprimento no armazenamento de combustíveis para três distribuidoras; Suspeita de importação irregular de gasolina não especificada, incorretamente designada como nafta; Falta de evidências de que ocorre processo de refino de petróleo, considerando que é importado produto praticamente acabado, gasolina e óleo diesel; Utilização de tanques que não estavam autorizados pela ANP e outros tanques que armazenavam produtos de uma classe de risco superior; Falta de evidências da comercialização e da utilização Refit é alvo de nova fiscalização do Ibama no Rio

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/27/justica-determina-a-liberacao-total-da-refinaria-de-manguinhos-e-a-realizacao-de-pericia-tecnica.ghtml


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