Membro do PCC acusado de participar de plano para matar autoridades usou cachorro perdido para pegar informações de vítimas

  • 27/10/2025
Esta semana a polícia desvendou um plano de bandidos do PCC para matar autoridades de São Paulo. Um cachorrinho branco, aparentemente perdido em uma rua tranquila do interior de São Paulo, fazia parte de uma estratégia de vigilância do PCC. O homem que fingia procurar o animal era, na verdade, um membro da organização criminosa, investigado por participar de um plano para assassinar autoridades paulistas. O suspeito é Vittor Hugo da Silva, conhecido como Falcão, preso em julho por tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele usava o pretexto para se aproximar de vizinhos e coletar informações sobre a rotina de um dos alvos: a esposa de um coordenador de presídios. A operação que levou à prisão de Falcão resultou também no cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em sete cidades do interior de São Paulo, na última sexta-feira (24). Durante as investigações, agentes encontraram no celular dele vídeos, fotos, áudios e mapas detalhando o monitoramento das vítimas. Leia também Por que mulher que deu à luz a trigêmeos com útero transplantado teve que ‘devolver’ órgão da irmã De acordo com o Ministério Público, Falcão era o “disciplina” do PCC, função que o colocava como uma espécie de síndico do crime, responsável por resolver conflitos e executar ordens da facção. Ele foi encarregado de estudar a rotina de Roberto Medina, coordenador de presídios da região oeste do estado, e de sua esposa. A missão incluía definir o dia, a hora e a rota de fuga ideais para um possível ataque.Mensagens e gravações mostram que Falcão descrevia detalhes sobre a casa da mulher de Medina, como a altura do muro, a ausência de câmeras e o fato de ela “andar sozinha”. Segundo os investigadores, as informações eram repassadas a outro integrante da facção, identificado como Wellison Rodrigo, o Corintinha. As autoridades afirmam que o plano também incluía o promotor de Justiça Lincolia, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que há mais de 20 anos atua contra o PCC. A ação policial conseguiu impedir que as execuções fossem realizadas. Agora, o material apreendido nos celulares dos suspeitos deve ajudar a identificar mandantes e mapear a nova estrutura de comando do PCC fora dos presídios.

FONTE: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/10/27/membro-do-pcc-acusado-de-participar-de-plano-para-matar-autoridades-usou-cachorro-perdido-para-pegar-informacoes-de-vitimas.ghtml


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