Para líder do PT na Câmara, deputados que assinaram urgência para o projeto de anistia decidiram 'romper com o governo'

  • 15/04/2025
(Foto: Reprodução)
Deputado reclamou de partidos da base aliada do governo Lula por terem assinado votação de urgência da proposta. Maioria dos apoios vêm de União, PSD, MDB, PP e Republicanos. Deputados que assinaram urgência da anistia deveriam romper com o governo, diz Lindbergh Farias Líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou os deputados da base aliada do governo Lula (PT) que assinaram a urgência do projeto de lei que concede anistia aqueles envolvidos na tentativa de golpe de estado e nos ataques do 8 de janeiro de 2023. A fala foi dada em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews. Segundo Lindbergh, o governo tem que chamar os deputados e cobrá-los. Para o líder petista, o parlamentar que assinou o projeto "está se associando a um projeto criminoso de rasgar a Constituição para tentar uma anistia de toda força para o Bolsonaro". "Não é o governo que está retaliando, é o deputado que está fazendo opção de romper com o governo. Não é razoável o governo aceitar alguém que queira anistiar quem tentou matar o Lula", afirmou Lindbergh ao acusar os deputados de "oportunismo". O deputado já reclamou abertamente de partidos da base aliada do governo Lula que assinaram a urgência para se votar a proposta. Os apoios destes partidos correspondem a mais da metade das assinaturas obtidas. A maioria dos apoios na Câmara vêm de União, PSD, MDB, PP e Republicanos, que possuem cargos no governo: União Brasil (37 assinaturas), PSD (23), MDB (21), Republicanos (25) e PP (34) têm contribuído para dar fôlego à discussão. LEIA MAIS PL da Anistia: Motta indica que decisão sobre análise de pedido de urgência será dos líderes partidários Gleisi chama de 'absurdo' e 'profunda contradição' apoio de deputados de partidos da base do governo a PL da Anistia Planalto tem ‘mapa de cargos’ de deputados como trunfo para desmobilizar anistia Para aumentar chances de aprovação, PL prepara versão da Anistia com foco só nos participantes do 8 de janeiro Anistia: veja momentos da história em que ela foi concedida no Brasil Deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) vai assumir a liderança do PT em fevereiro. Bruno Spada/Câmara dos Deputados O deputado afirmou que o partido não é contra prisão domiciliar para envolvidos no 8 de janeiro, mas defende pena para os mandantes da tentativa de golpe de estado e que as decisões venham do Supremo Tribunal Federal, não da Câmara. Urgência 'não muda nada' Segundo ele, o fato de o PL ter protocolado o pedido de urgência não muda a discussão e não necessariamente significa que a anistia está mais próxima para quem foi ou for condenado pela tentativa de golpe de estado e pelo 8 de janeiro. "Isso não muda rigorosamente nada. Eles estão dando como fato que conseguir as assinaturas, significa que o projeto será pautado. Isso é falso. Sabe quantos projetos têm aqui [na Câmara] com assinaturas para requerimento de urgências? 2.245. Agora, temos 2.246", afirmou o líder do PT na Câmara. O deputado afirmou que considera difícil o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocar a urgência do projeto para votação. "Estou convencido de que o Hugo Mottanão vai colocar este projeto para votar. Tem muita gente que vai entrar com requerimento de retirada de assinatura", disse. Na quarta-feira (9), o presidente da Câmara se reuniu com Jair Bolsonaro, principal defensor do projeto. Na oportunidade, o ex-presidente manifestou confiança de que, caso o requerimento de urgência atingisse as assinaturas necessárias, Motta o colocaria em discussão.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/04/15/entrevista-lider-pt-camara-anistia.ghtml


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