Petroleiros do Norte Fluminense fazem ato em Macaé durante greve da categoria
17/12/2025
(Foto: Reprodução) Petroleiros fazem ato em frente ao portão de Cabiúnas, em Macaé
Os petroleiros do Norte Fluminense realizam, na manhã desta quarta-feira (17), um ato em frente ao Portão de Cabiúnas, em Macaé como parte das mobilizações da greve da categoria.
De acordo com os trabalhadores, o protesto é uma forma de pressionar a Petrobras, que, segundo o sindicato, ainda não apresentou uma proposta que atenda às reivindicações durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Ainda segundo a categoria, estão em greve as plataformas PGP-1, PRA-1, PNA-1, PNA-2, P-09, P-18, P-19, P-20, P-25, P-26, P-31, P-33, P-35, P-37, P-38, P-40, P-43, P-47, P-48, P-51, P-52, P-53, P-54, P-55, P-56 e P-62, com 100% de adesão nas unidades listadas.
📱 Siga o canal do g1 Norte Fluminense no WhatsApp.
Os petroleiros afirmam que a greve é resultado da postura considerada intransigente da empresa e dizem que o movimento seguirá até que a Petrobras apresente uma contraproposta que contemple as demandas da categoria.
Petroleiros do Norte Fluminense realizam ato em frente ao Portão de Cabiúnas, em Macaé
Reprodução InterTv RJ
Eles também criticam medidas unilaterais adotadas pela gestão da companhia e alegam desrespeito ao processo de negociação coletiva.
A mobilização tem três principais reivindicações: a construção de um ACT considerado forte e compatível com o tamanho e a lucratividade da empresa; o fim dos equacionamentos da Petros (Peds), que, segundo os trabalhadores, reduzem a renda de aposentados e ativos; e o reconhecimento da chamada Pauta pelo Brasil Soberano, com a suspensão dos desimplantes forçados.
Em nota, a Petrobras informou que, desde segunda-feira (15), registrou manifestações em algumas unidades em função do movimento grevista. A companhia afirmou que equipes de contingência foram mobilizadas onde foi necessário e que, até o momento, não houve impacto na produção, com o abastecimento ao mercado garantido.
A estatal destacou ainda que respeita o direito de manifestação dos empregados e que permanece aberta ao diálogo com as entidades sindicais. Segundo a empresa, as equipes seguem preparadas para manter as operações sem prejuízos à produção e ao abastecimento.