Veja como a PC desvendou caso de mulher que simulou gravidez e sumiço em Maceió
27/10/2025
(Foto: Reprodução) Delegado Ronílson Medeiros
Arquivo Pessoal
Uma mulher está sendo investigada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) após supostamente enganar colegas de trabalho e a empresa onde atuava, simulando gravidez de gêmeos e inventando o próprio desaparecimento.
De acordo com as autoridades, ela chegou a organizar três chás de bebê, recebeu diversos presentes, mas depois afirmou que teria perdido os filhos, porém exames comprovaram que ela nunca esteve grávida.
Segundo o delegado Ronilson Medeiros, da Coordenação de Pessoas Desaparecidas, a farsa começou a ser desvendada após o registro do desaparecimento, na sexta-feira (24).
As investigações apontam que a mulher pode ter tentado aplicar um golpe de estelionato contra a empresa onde trabalhava, usando a falsa gestação para obter vantagens.
No sábado (25), a polícia pediu a quebra do sigilo telefônico para tentar localizar a suspeita. Nenhum hospital público ou privado confirmou a entrada da suposta gestante, e também não foram encontrados registros de atendimento pré-natal.
Já no domingo (26), a mulher teria ligado para a empresa informando que havia sido picada por um escorpião e que, por causa disso, teria perdido os bebês.
Policiais realizaram diligências em maternidades, incluindo o Hospital Nossa Senhora da Guia, mas confirmaram que não houve qualquer internação relacionada ao caso.
Ainda conforme as informações, no final da tarde de domingo, ela foi encontrada na Pajuçara, por uma amiga, e relatou que teria perdido os bebês e cremado os fetos.
A mulher foi encaminhada ao Hospital da Mulher, onde realizou exames de corpo de delito, e depois ao Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho, sendo liberada após avaliação, já que, segundo os médicos, não apresentava quadro de transtorno mental.
A polícia também apura a informação de que a suspeita estaria se desfazendo de presentes recebidos, como pulseiras e correntes de ouro, possivelmente para fugir.
O caso segue sob investigação e, segundo o delegado, quem se sentir lesado deve procurar uma delegacia para registrar Boletim de Ocorrência (BO).
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